Produto obtido exclusivamente pela fermentação alcoólica total ou parcial da uva fresca, pisada ou não, ou então do mosto de uvas frescas, cuja graduação alcoólica adquirida não pode ser inferior a 8,5%, que deve ser bebível e adequada para o consumo, elaborada conforme a lei.
O comum e corrente, sem distinções de qualidade.
Vinho produzido a partir do mosto da gota que se obtém com o primeiro esmagamento ou com a primeira prensagem das uvas. É também chamado vinho de lágrima ou vinho-flor.
Vinho que escorre por gravidade da cuba de vinificação.
Constituído a partir da mistura de vários lotes de vinho, por vezes com características e proveniências diversas, de modo a conseguir-se o lote pretendido.
Vinho jovem engarrafado no fim da fermentação e que contém matérias em suspensão.
Vinho branco novo, gasoso e turvo por causa da borra, engarrafado em plena fermentação.
Vinho que se obtém quando se faz a última prensagem das uvas (compressão do bagaço). É normalmente muito taninoso e apenas se deve usar para lotar com outros vinhos.
Denominação reservada aos vinhos procedentes na sua maioria das variedades: Muscat, Grenache, Macabeu e Malvasia. Devem proceder de mostos com uma riqueza inicial natural de açúcar de 252 g como mínimo por litro e que recebem no decurso da fermentação um acréscimo de álcool de 5% a 10% do volume do mosto que se utiliza. Nesta categoria situam-se os vinhos A. O. C. Rivesaltes, Banyuls, Maury e os Muscats (Beaumes-de-Venise, Frontignan). A produção em 1983 era de 730517 hectolitros.
Adjectivo reservado unicamente para os vinhos com Denominação de Origem, que é o sinónimo de grande qualidade.
Vinho licoroso fabricado a partir do abafamento da fermentação com aguardente vínica de modo que o vinho mantenha uma certa qualidade de açúcar. Em Portugal são produzidos o vinho do Porto, da Madeira, de Carcavelos, Moscatel de Setúbal e Moscatel do Douro.
Vinho vulgar, corrente.