A região de Trás-os-Montes divide-se em três sub-regiões vitivinícolas de Denominação de Origem: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês. Deste modo, os vinhos transmontanos são muito distintos entre si, uma vez que derivam dos diferentes microclimas característicos de cada sub-região.

Os métodos de vinificação utilizados na região são um compromisso entre o passado e a nova tecnologia. Com a região do Douro como vizinha, as castas utilizadas para a produção de vinho são praticamente as mesmas: Trincadeira, Tinta Roriz, Touriga Nacional, Síria, Fernão Pires, Gouveio, entre outras.

Na região de Chaves os vinhos brancos caracterizam-se pela sua cor palha e aromas frutados, destacando-se as notas a frutos (ameixa e alperce). Os vinhos tintos são abertos de cor, ligeiramente encorpados e de aroma frutado (especialmente, frutos vermelhos). Normalmente os tintos jovens são um pouco adstringentes, no entanto com o envelhecimento tornam-se bastante macios.

Os vinhos brancos produzidos em Valpaços são de cor citrina, apresentam aromas frutados e têm um sabor ligeiramente acídulo. Os vinhos tintos caracterizam-se pela sua cor rubi, aroma frutado e sabor a frutos silvestres.

No Planalto Mirandês o tipo de solo é determinante para a produção de vinhos. Os vinhos produzidos com castas provenientes de solos graníticos apresentam cor leve e são frescos e pouco alcoólicos. As castas cultivadas em solos vermelhos de xisto originam vinhos macios e ligeiramente alcoólicos. Estes tintos são apropriados para o envelhecimento, equilibrados e abertos de cor.

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