Na região de Lisboa assistiu-se a uma grande evolução em relação aos sistemas de condução da vinha. As vinhas aramadas em bardo, evoluíram para o sistema de condução em taça que posteriormente deu lugar ao sistema em cordão bilateral de Royat (na poda curta) ou de Guyot duplo ou triplo (na poda longa). Nos anos 90, iniciou-se a utilização de postes de madeira ou metálicos como tutores das vinhas e arames duplos móveis.

A particularidade da região é Colares, onde as videiras crescem na horizontal e junto ao chão de areia. Estas vinhas possuem braços de madeira velha, onde se encontram as varas que se estendem pelo solo, por vezes até aos oito metros. No início do pintor, as varas são elevadas a cerca de um palmo do solo através de tutores.

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