Cigarrinha Verde
Esta praga é provocada por um pequeno insecto das espécies Empoasca vitis, Empoasca solani, Empoasca decipiens ou Jacobiasca lybica. Até aos anos 80, a cigarrinha verde surgia, por vezes, em algumas vinhas do sul de Portugal, contudo, hoje é mais frequente e existe noutras regiões vitícolas do país. A cigarrinha verde é um cicadelideo com 3 a 4 gerações anuais. No Inverno, os adultos passam o Inverno em locais abrigados que podem ser árvores ou arbustos de folha persistente ou infestantes e na altura do abrolhamento deslocam-se para a videira onde efectuam posturas junto à nervura principal da página inferior das folhas ou nos pecíolos. A saliva tóxica do insecto é libertada para o interior das folhas e provoca a interrupção da circulação da seiva.
Folhas:
- Necroses que resultam das picadas do insecto - Manchas amarelas nas castas brancas - Coloração vinosa nas castas tintas - Se o ataque for muito intenso, as folhas podem cair a partir do mês de Agosto.
Tronco:
- Troncos em S com entre-nós curtos e que permanecem verdes durante muito tempo. Normalmente morrem no Inverno.
Luta cultural:
No Inverno, quando as cigarrinhas estão em hospedeiros alternativos, proceder à limpeza ou mesmo eliminação destas plantas.
Luta biológica:
São conhecidos diversos auxiliares da cigarrinha verde mas a sua acção é difícil de quantificar.
Luta química:
- fenepiroxamato - flufenoxurão - fosalona - imidaclopride - tiametoxame
- Para consultar outros produtos fitofarmacêuticos homologados para cigarrinha verde, visite www.dgadr.min-agricultura.pt.
|