Nos últimos anos as adegas ribatejanas passaram por um processo de revolução tecnológica, especialmente visível nas castas cultivadas e no estilo de vinhos produzidos na região.

A casta branca dominante na região é a Fernão Pires que partilha solos com outras castas portuguesas e estrangeiras como a Chardonnay ou a Sauvignon Blanc. Nas castas tintas destaca-se o bom desempenho de algumas castas não autóctones, como a Cabernet Sauvignon, Shyrah ou Merlot.

A grande alteração nos processos de vinificação dos vinhos ribatejanos foi o alargamento do tempo de contacto do mosto com as películas dos bagos. Deste modo, procede-se à maceração pelicular na vinificação dos vinhos brancos e realiza-se uma maceração prolongada na vinificação dos tintos.

Os vinhos brancos ribatejanos são caracterizados por uma frescura suave e devem ser bebidos jovens. A sua cor é normalmente citrina e apresentam aromas dominados por notas de maçã amarela e frutos cítricos.  

Os vinhos tintos são encorpados, carregados de cor e de taninos redondos e macios. O seu sabor é extremamente persistente e apresentam aromas muito complexos e bastante frutados. Estes vinhos são facilmente consumíveis ainda jovens.

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