A região das Beiras compreende várias sub-regiões vitivinícolas, por isso a produção de vinho é bastante distinta. Os vinhos tranquilos da Denominação de Origem Beira Interior são muito distintos dos vinhos produzidos em Lafões. Na sub-região Távora-Varosa criam-se alguns dos espumantes mais famosos de Portugal.

A produção de vinhos tranquilos tintos é realizada a partir de uvas tintas, através de curtimenta e maceração intensa. Os vinhos brancos são elaborados a partir do método de “bica aberta” ou maceração muito leve. Na Beira Interior produz-se também vinho palhete, um vinho tinto obtido de curtimenta parcial de uvas tintas ou de curtimenta de castas tintas e brancas (aqui o valor de uvas brancas não pode ultrapassar 15% do total das uvas utilizadas).

A maior parte dos vinhos espumantes são produzidos através de fermentação em garrafa (método clássico) e podem utilizar qualquer tipo de vinho tranquilo. Os espumantes DOC têm de passar por um estágio mínimo de quatro meses e posteriormente são engarrafados. O estágio em garrafa tem a duração de pelo menos, nove meses. É obrigatório que os espumantes apresentem uma percentagem de álcool de 11% ou 12%. 

Os vinhos brancos DOC devem apresentar uma percentagem mínima de álcool de 11% e têm de passar por um período de estágio mínimo de quatro meses. Os palhetes DOC só estão aptos para comercialização depois de um estágio mínimo de oito meses e deverão apresentar uma percentagem de álcool de 11,5%. Os tintos DOC passam por um estágio mínimo de 12 meses e apresentam um teor alcoólico mínimo de 12%.

Os vinhos brancos das Beiras apresentam cor citrina, aspecto límpido e são intensamente frutados nos aromas e sabor. Os vinhos tintos são ricos em cor, encorpados, aromáticos e de sabor macio. Na zona da Covilhã o estilo dos vinhos tintos é ligeiramente diferente: são abertos de cor, aromáticos e frutados, pouco alcoólicos e devem ser consumidos jovens. 

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