Eliminação das extremidades dos ramos da videira. A desponta deve ser manual e realizada logo após a floração, contudo se for realizada muito cedo pode permitir o desenvolvimento das feminelas agravando o efeito da competição por nutrientes. Na operação de desponta deve-se eliminar apenas cerca de 15 cm do ramo, já que cortes de maior dimensão podem causar problemas ao desenvolvimento da videira. A desponta é muito importante para diminuir as probabilidades do desavinho afectar a videira, melhorar as condições de insolação e arejamento e prevenir doenças como o míldio.

Eliminação das folhas da videira, normalmente aquelas que se situam mais próximas dos cachos. É uma operação que deve ser realizada com precaução, uma vez que pode alterar a actividade fotossintética da planta. Além disso, as folhas eliminadas devem ser as mais desenvolvidas e menos jovens para que o fornecimento de nutrientes ao cacho não fique comprometido. Os principais objectivos da desfolha são o arejamento, a redução da probabilidade de podridões nos cachos e o aumento da sua exposição solar, essencial para melhorar a coloração e permitir a maturação dos bagos.

Operação de eliminação dos lançamentos que impedem o crescimento correcto da planta. Normalmente é uma operação manual e por vezes efectuada mais do que uma vez. Realiza-se entre a brotação e a floração da videira e deverá ser realizada nos três primeiros anos de vida da videira.

Disposição dos lançamentos da videira de acordo com o sistema de condução escolhido. Durante o crescimento da videira é comum que os lançamentos cresçam de forma desordenada, por isso a sua orientação é imprescindível para a produção de uvas de qualidade.

Eliminação de elementos dos cachos da videira para melhorar a qualidade dos bagos e regularizar a produção. Se a monda dos cachos não for executada, a vinha produz elevadas quantidades de uvas, contudo a sua qualidade é média. Na monda de cachos privilegia-se a qualidade à quantidade.