| Origem |
Berlandieri x Riparia, da colecção de Grasset seleccionado por Millardet. |
| Extremidade Ramo Jovem |
Semi-aberta com fraca densidade de pêlos prostrados. Pigmentação antociânica fraca na orla. |
| Folha jovem |
Verde com reflexos bronzeados. Página inferior da quarta folha expandida com fraca densidade de pêlos erectos. Pigmentação antociânica das seis primeiras folhas com média intensidade. |
| Pâmpano |
Nós vermelhos, até à extremidade, e entre-nós vermelhos na face dorsal e estriados de vermelho na face ventral. Gomos sem pigmentação antociânica. |
| Gavinhas |
Curtas. Distribuição regular descontínua com fórmula 02. |
| Flor |
Masculina. |
| Folha adulta |
Cuneiforme, grande e inteira, apresentando as folhas da base recortadas (sub-quinquelobadas). Verde escuro brilhante apresentando fraca pigmentação antociânica nas nervuras principais. Limbo involuto com fraco empolamento. Dentes largos, curtos e convexos. Seio peciolar aberto em U. Página superior com pêlos erectos sobre as nervuras. Página inferior com fraca densidade de pêlos erectos. Pecíolo com média densidade de pêlos erectos. |
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Circular, costado estriado, castanho amarelado com reflexos prateados. |
| Características |
O porta-enxerto 420 A é conhecido por ser pouco vigoroso e estar sujeito a um esgotamento precoce, por causa da frutificação intensa característica nos primeiros anos. Este porta-enxerto é adequado na produção de vinhos de qualidade e uva de mesa.
Apresenta bons resultados na produção de madeira, apesar de possuir varas finas e com ramificações muito desenvolvidas.
A resposta ao enraizamento é normalmente fraca.
A enxertia no local obtém bons resultados, apesar do seu desenvolvimento inicial ser um pouco lento. Habitualmente a enxertia na mão é fraca.
A resistência ao calcário activo é de 20%.
O 420 A é indicado para solos frescos e férteis. É razoavelmente resistente à seca e suporta bem a humidade.
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