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Castas brancas Castas tintas
Tinto Cão  
  Propriedades da casta
Nome Tinto Cão
Tipo da casta Tinta
Descrição A casta Tinto Cão é cultivada na zona do Douro desde o século XVIII, contudo como era pouco produtiva nunca foi muito apreciada pelos agricultores. Por volta dos anos 80 descobriu-se que a Tinto Cão possui óptimas características para a produção de vinho do Porto. O cultivo desta casta alargou-se a outras regiões, como o Dão, Estremadura e Península de Setúbal, onde existe em pequenas quantidades. A Tinto Cão possui cachos muito pequenos e de maturação tardia. É muito resistente a doenças e à podridão, além de suportar temperaturas muito elevadas. A casta Tinto Cão é frequentemente lotada com as castas Touriga Nacional, Aragonez, entre outras. Produz vinhos de carregados de cor e de aromas delicados e florais.
   
  Características Ampelográficas
Fonte: Catálogo das Castas, IVV.
 
Ramo jovem Ápice vegetativo aberto, com pigmentação antociânica generalizada, de fraca intensidade e fraca densidade de pêlos aplicados.
Folha jovem Verde com placas bronzeadas e com fraca pigmentação antociânica. Página inferior da quarta folha expandida com forte pilosidade aplicada entre as nervuras, fraca sobre as mesmas e com média pilosidade erecta entre as nervuras.
Flor Hermafrodita. Primeira inflorescência inserida a partir do quarto nó, com duas inflorescências por ramo e de médio comprimento.
Vigor Forte.
Porte meio-erecto a horizontal.
Pâmpanos Com estrias vermelhas na face dorsal dos nós e entre-nós e verdes na face ventral dos mesmos. Gomos com fraca pigmentação antociânica.
Gavinhas Longas. Distribuição regular descontínua com fórmula 02.
Folha adulta Média, pentagonal e geralmente com três a cinco lóbulos. Página superior verde-claro, mais ou menos plana e de muito fraco empolamento. Limbo sem grande enrugamento com ondulação mais ou menos localizada junto do ponto peciolar. Dentes curtos, rectilíneos e convexos. Seio peciolar pouco aberto com a base em V, aparecendo por vezes limitado pela nervura perto do ponto peciolar. Seios laterais superiores abertos em V. Nervuras principais com fraca pigmentação antociânica. Página inferior com fraca pilosidade aplicada entre e sobre as nervuras, não se verificando pilosidade erecta. Pecíolo mais curto que a nervura principal mediana e com fraca pilosidade aplicada.
Cacho Muito pequeno e frouxo. Pedúnculo médio e de fraca lenhificação.
Bago Muito pequeno, uniforme, de forma arredondada e de secção transversal regular. Epiderme negra-azul, de cor uniforme e com média intensidade de pruína. Película fina e hilo pouco aparente. Polpa não corada, mole, suculenta e de sabor indefinido. Pedicelo curto a médio e de difícil separação.
Graínhas Com forte dureza do tegumento.
Sarmentos Circulares, estriados e de cor arroxeada.

 
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