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Pedro Araújo, produtor, revela método enológico
Quinta do Ameal lança primeiro espumante de produção biológica
Virgílio Ferreira | Vida Económica | 30-01-2009

A Quinta do Ameal acaba de lançar o primeiro espumante de marca com produção biológica. À semelhança do sucesso alcançado com os vinhos brancos, o objectivo é o mesmo, conquistar o mercado pela diferenciação e excelência dos produtos.

Pedro Araújo, produtor da Quinta do Ameal, considera que, neste sistema de produção, a vinha não pode ser tratada como uma máquina de produção de uvas, mas como um ser saudável
e feliz, por forma a obter frutos em consonância.

Vida Económica - Qual é o conceito de produção da Quinta do Ameal?

Pedro Araújo - O conceito e estratégia de produção de vinhos da Quinta do Ameal sempre foram orientados para produções pequenas (daí estar vocacionado para pontos de venda especializados), totalmente verticais, ou seja, fazendo os vinhos apenas com uvas (actualmente orgânicas/biológicas) produzidas na própria Quinta e com o objectivo de criação de vinhos brancos únicos de excelência.
Nos vinhos, como em quase tudo na vida, quantidade e qualidade não andam de mãos dadas, principalmente quando se pretende elevados níveis de posicionamento. Entre outras coisas, uma das características da nossa produção é de apenas produzir um terço (cinco toneladas/hectare) do total do potencial que a casta poderia produzir (15 toneladas/hectare).
Desde o início de actividade, a curiosidade e vontade de criar novos produtos esteve sempre presente. Por exemplo, o Quinta do Ameal Escolha 2000 foi o primeiro vinho da casta Loureiro fermentado em barricas de carvalho francês, especialmente escolhidas para esta casta e para os resultados desejados.

VE - Certamente dentro desse espírito, o que diferencia o Espumante Ameal?

PA - O Espumante Ameal Arinto colheita 2002, que é a primeira edição deste tipo de vinhos da Quinta, assenta na mesma preocupação da casa, a diferenciação.
Essa diferenciação incide sobretudo no estágio, muito complexo, e que durou seis anos.
Foram produzidas apenas 2200 garrafas. Em 2009 serão ainda lançadas 100 garrafas Magnum (1,5 litros) deste mesmo vinho.

VE - Esse sistema de produção exige requisitos especiais, nomeadamente humanos?

PA - Muitos requisitos. Para começar, consultoria ao mais alto nível. Trabalhamos com um dos melhores técnicos franceses nesta área, Daniel Noel (com mais de 40 anos de experiência comprovada), e com uma das melhores empresas portuguesas, a Vines e Wines (considerada empresa do ano na área pela Revista de Vinhos). Depois, bons colaboradores especializados e preparados.
A atenção aqui é essencial, visto que se trabalha fundamentalmente de uma forma preventiva, não podendo as doenças entrar na vinha, visto depois ser muito mais difícil resolver os problemas.
Na Quinta do Ameal usamos muito a intervenção humana, maiores custos, mas considero que o contacto com as videiras de uma forma quase constante é positivo, trazendo factores de protecção natural às plantas, para além de uma permanente atenção a tudo o que se passa na vinha.
Claro que usamos tecnologia, mas tudo é devidamente pensado e ponderado. Muitas vezes as pessoas esquecem que o vinho tem origem numa planta e que essa planta é um ser vivo que reage, como nós, a tudo o que se passa à sua volta e no seu ambiente.
Não quero tratar a minha vinha como uma máquina de produção de uvas! Quero plantas saudáveis e felizes, por forma a obter frutos em consonância.
Mais uma vez, se estamos saudáveis e bem dispostos, não trabalhamos melhor? Não somos mais produtivos?
Esta visão parece um pouco romântica, mas tem toda a lógica. É evidente, que, se tivesse de produzir milhões e milhões de garrafas (contrariando o meu espírito de produção de vinhos), teria talvez de repensar tudo isto, com a certeza de que os resultados finais são completamente diferentes.
Como dizia um produtor conhecido: A great wine should express a sense of place.

VE - Há novos investimentos em carteira?

PA - Estamos a ultimar novos projectos de investimento, quer no melhoramento de algumas máquinas, como na preparação e arranjo de novas instalações e na plantação de novas vinhas. A formação também está prevista, assim como reforçar a nossa actividade no enoturismo.

VE - Qual é a importância do mercado das exportações?
PA - As exportações representam quase 50% da produção e a tendência é crescer ainda mais
 
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13 comentário(s). Pág. 2|5 1 2 3 4 5  
2014-07-27 16:38:00
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