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Biscoitos - Ventos de bonança refrescam a Adega Cooperativa dos Biscoitos
Fernando Pereira | A União | 27-09-2007
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Fundada em 1998, a Adega Cooperativa dos Biscoitos tem vivido dias difíceis e passado por provações de vários níveis. A luta constante das pessoas ligadas à actividade vinícola da freguesia tem dado frutos e o futuro abre-se risonho para a jovem adega.

“O aumento constante de sócios ligados à cooperativa prova que existem pessoas que ainda acreditam no projecto e no seu sucesso”, são as palavras de Alcino Menezes, actual presidente da Adega Cooperativa. A realidade é que nos quase dez anos de vida os sócios duplicou, passando de 26 para 59, e este número poderia ser bem maior se a cooperativa tivesse uma maior capacidade de resposta e recepção de matéria-prima.

O apoio da direcção regional de desenvolvimento agrário tem sido preponderante na vida da cooperativa. Os apoios financeiros, técnicos e ao nível de equipamentos disponibilizados garantem o funcionamento actual da adega e a sustentabilidade de crescimento futuro. Este envolvimento tem protocolado incentivos até 2011 que poderão criar condições de estabilidade para desenvolver um trabalho de grande qualidade.

Os números

No ano de 2006 a cooperativa recebem cerca de 3 mil litros de vinho tinto e 7 mil e 500 litros de branco, quantidades de respeito dada a dimensão da adega. Mas este ano estes valores foram superados em larga escala. Impressionantes 7 mil litros de vinho tinto e 10 mil litros de branco encheram as cubas da cooperativa, “poderíamos ter chegado talvez aos 20 mil litros de vinho branco se tivéssemos cubas suficientes e espaço para armazenar essas quantidades”, refere o presidente da adega. 

A enologia

É uma verdadeira arte que complementa o árduo trabalho dos viticultores. Este ano a qualidade das uvas tem um potencial enorme em termos qualitativos, como explica o engenheiro Nuno Costa: -“recebemos as uvas em condições sanitárias muito boas e as análises efectuadas pela universidade revelam índices técnicos de grande nível”. As antevisões são excelentes para a colheita de 2007. A casta verdelho tem potencial enorme e características únicas, capazes de conquistar o mercado.

“Esperamos este ano ter um vinho frutado, com acidez significativamente inferior aos anos anteriores. Podemos esperar que seja um vinho capaz de manter a capacidade aromática por mais tempo em garrafa, que o normal dos vinhos brancos”, refere Nuno Costa.

Os tintos são um projecto numa fase embrionária. Dada a menor adaptação das castas ao meio é necessário fazer uma triagem das uvas recebidas e perceber quais são as que melhor se encaixam no micro clima dos biscoitos.

Estratégias comerciais

A necessidade de criar uma rede de introdução do vinho no mercado é fundamental a sustentabilidade da cooperativa e dos viticultores associados.

“Ainda não temos um vinho com nome e marca que nos garanta investimentos arrojados em campanhas de marketing e imagem”, explica Alcino Menezes. Efectivamente tem sido difícil para a cooperativa arranjar um nome com uma imagem associada que represente os interesses da adega a longo prazo e garantindo assim entrada nos mercados de grande consumo e nos hábitos dos portugueses.

 
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4 comentário(s). Pág. 1|2 1 2  
2012-03-26 18:33:00
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2012-03-26 12:03:00
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2012-03-25 11:12:00
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