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Bruxelas penaliza produção do vinho: Bairrada sai ilesa da reestruturação
Miguel Midões | Jornal da Mealhada | 26-09-2007
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Reforma do vinho mata cultura de produção

A deputada Ilda Figueiredo, do Grupo Federal da Esquerda Unitária Europeia e também vice-presidente da Comissão do Emprego e Assuntos Sociais, considera que todas estas propostas da Comissão Europeia vão “matar a diversidade e a cultura da produção do vinho”. No seu ponto de vista, são os pequenos produtores que vão ser mais afectados, acima de tudo devido ao fim do apoio às destilações. A deputada chama ainda a atenção para o facto de os terrenos onde a vinha vai ser arrancada ficarem “sem alternativa de produção” e que estas medidas trazem como consequência “o aumento do preço e a concentração das produções”. 

Ilda Figueiredo refere que apenas há excedentes de vinho no mercado europeu por causa da importação. A deputada concorda com medidas mais restritivas que impeçam a entrada desregulada de vinhos estrangeiros na União Europeia. Lembrou ainda que “houve países que apostaram em vinhas apenas para receberem os fundos de apoio à destilação”.

Destilação de álcool de boca deve continuar

É necessário acabar com os excedentes de vinho que existem no mercado europeu, esta é a opinião de Duarte Freitas, do Grupo do Partido Popular Europeu e dos Democratas Europeus, bem como membro da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural. No seu ponto de vista, a proposta é “negociável”, embora considere que deva ser mantido o apoio à destilação do álcool de boca, necessária para determinados vinhos portugueses, como o Porto e o Madeira. Para este deputado o início de todo este trabalho árduo de reestruturação deve começar pelas vinhas ilegais. Não esconde ainda que são a Espanha e a Itália quem mais trabalho tem a realizar nesta área. 

Duarte Freitas considerou que a comissão “deu um passo em frente” ao recuar de quatrocentos mil hectares de arranque para apenas duzentos mil, mas está convicto de que agora é preciso força por parte da presidência portuguesa, que dura até Dezembro, para que o processo seja fechado. Contudo, não acredita que tal aconteça. “Corremos o risco da OCM do vinho não se resolver na presidência portuguesa”, declarou. 

O relator desta pasta, ou seja, o deputado que tem a função de ouvir todos os países e conhecer algumas situações no local e depois fazer o relatório a apresentar ao PE, é o italiano Giuseppe Castiglione, do Grupo do Partido Popular Europeu. Segundo Duarte Freitas, o relator está com o ministério da Agricultura português a estudar o caso, “mas não se sabe se o governo está interessado em fechá-lo na sua presidência”.

 
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5 comentário(s). Pág. 1|2 1 2  
2011-11-07 15:11:00
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