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Perfeito, perfeito, perfeito é...
Maria João de Almeida | Expresso | 06-04-2007
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Os vinhos portugueses foram avaliados por Robert Parker, um dos mais respeitados críticos de vinho do mundo. O Quinta do Crasto, Vinha Maria Teresa 2003, foi o vinho mais pontuado entre os 305 da lista.

Robert Parker, um dos mais conceituados críticos de vinho do mundo, publicou recentemente na prestigiada revista norte-americana ‘Wine Advocate” o seu primeiro relatório sobre vinhos de mesa portugueses, elaborado pelo seu colaborador Mark Squires. Um trabalho bastante completo (acessível no website http://erobertparker.com ), que inclui notas de prova de 305 vinhos portugueses, brancos e tintos, classificados entre os 50 e os 100 pontos.

Se no passado apenas os vinhos do Porto contribuíam para a fama do nosso país, agora os vinhos de mesa também fazem as honras da casa. Os excelentes resultados obtidos nos últimos anos com os vinhos portugueses, em particular os durienses, vieram despertar, a pouco e pouco, a atenção da crítica internacional. No relatório de Parker, a região demarcada do Douro surge como a mais cotada, ocupando os primeiros 25 lugares da extensa lista dos 305 vinhos pontuados. Entre eles, encontra-se a Quinta do Crasto, com a maior quantidade de vinhos acima dos 92 pontos (7 vinhos em 21), destacando-se o Quinta do Crasto - Vinha Maria Teresa 2003, o vinho que recebeu a pontuação máxima deste relatório: 96 pontos.

A participação da Quinta do Crasto em inúmeras provas de vinhos dirigidas a reputados jornalistas internacionais do sector, permitiu aos responsáveis da Quinta encarar com optimismo a possibilidade de vir a obter resultados positivos neste relatório: “As boas pontuações, especialmente as dos vinhos do Douro, vieram confirmar a qualidade dos nossos vinhos e têm o sabor especial de terem sido atribuídas por uma publicação que goza de uma enorme credibilidade e influência no sector”, afirma Tomás Roquette, filho dos proprietários e responsável pela promoção da Quinta do Crasto.

A divulgação dos vinhos da região tem passado, em grande parte, pelas acções desenvolvidas pelos Douro Boys, um grupo de cinco produtores da região (Quinta do Crasto, Niepoort, Quinta do Vallado, Quinta do Vale D. Maria, Quinta do Vale Meão) que se uniram para, em conjunto, promoverem os seus vinhos no mercado interno e externo. No entanto, segundo Roquette, “Portugal ainda não tem imagem internacional como produtor de vinhos de alta qualidade”. Além disso, “a estrutura da produção nacional não permite concorrer com outros países, em particular os do novo mundo, nos segmentos de baixo preço e grande volume”. Apesar de tudo, o potencial qualitativo dos vinhos portugueses é grande: “Temos castas autóctones com grande qualidade, originalidade e carácter, o que nos permite explorar o desejo do consumidor esclarecido, já um pouco saturado das castas internacionais. Penso que o reconhecimento internacional dos vinhos portugueses depende de levar até ao conhecimento dos «leaders» de opinião essa qualidade e originalidade”.

 
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